quinta-feira, 9 de julho de 2009

Azul de Saudade...

"Eu não sei se vem de Deus
Do céu ficar azul
Ou virá dos olhos teus
Essa cor que azuleja o dia..."
(Azul - Djavan)
Inevitávelmente, muitas coisas me fazem lembrar você.
Canções, lugares, gírias... essas coisas, que são como tuas, de tão naturais quando vindas de ti. Parecem surgidas de ti e outras de mim para falar de você, de nossa amizade.
Quem, além de "Cidadão Quem" nos lançaria a premonição? "E agora o Pinhal não tem mais a gente lá...".
Lembro quando você dedilhava lindamente essa canção! Inconscientemente, um prenúncio de que não estarias em Pinhal pra sempre. Metáfora este Pinhal, claro... Quando me refiro a Pinhal, o que quero dizer é aqui, muito próximo, e às vezes, quando me refiro a Pinhal... Pinhal sou eu.
Mais de uma década, meu caro, e sempre foi o meu amigo constante, apesar dos meus egoísmos. Você é a lembrança do amigo sempre forte nas palavras e suave na dedicação... Ouvindo meus lamentos, ressuscitando meus sorrisos.
Quero que saibas que continuas tão presente quanto estás distante.
És parte da minha vida, da minha história e se os caminhos foram traçados da mesma maneira que uma tempestade traceja um raio é porque realmente assim mantemos a nossa energia.
Aqui lanço-te sinais e clarões enquanto, distante, onde estás faz-se o som...
A clareira e o sonzinho do violão.
Não esqueça! Não desapareça!
"Ai. saudade é uma coisa azul e amarga
com carne por fora e espinho por dentro."
(Caio Fernando Abreu)

O vídeo, que segue abaixo, não está com a imagem 100% mas senti nele uma emoção que nos outros não havia. Vozes empolgadas, pessoas emocionadas... o Teatro Guarany...
Com certeza te apertará o peito! ;)

Meu carinho, amigo e...
Bjos no teu coração!
(Pi)


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