sábado, 12 de fevereiro de 2011

C.F.A.

"Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.” (C.F.A)


"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo." (C.F.A)


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"...Sois belas, mas vazias..."


"...disse ele ainda:

Não se pode morrer por vós.
Minha rosa, sem dúvida,
um transeunte
qualquer
pensaria que se parece convosco.

Ela sozinha é, porém,
mais importante que vós todas,

pois foi a ela que eu reguei.
Foi a ela que pus sob a redoma.
Foi a ela que abriguei com o pára-vento.
Foi dela que eu matei as larvas
(exceto duas ou três por causa das borboletas).
Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se,
ou mesmo calar-se algumas vezes.
É a minha rosa."
(Saint Exupèry)