sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Velha E A Nova

"...O verdadeiro homem quer duas coisas: o perigo e o divertimento. Por isso quer a mulher, que é o brinquedo mais perigoso.
O homem deve ser educado para a guerra e a mulher para o prazer do guerreiro. Tudo o mais é loucura. O guerreiro não gosta de frutos doces demais. Por isso a mulher lhe agrada: a mulher mais doce tem sempre o seu quê de amargo.
A mulher compreende melhor do que o homem as crianças: mas o homem é mais infantil que a mulher.
Em todo o verdadeiro homem se oculta uma criança: uma criança que quer brincar. Eia; mulheres! Descobri no homem a criança!
Seja a mulher um brinquedo puro e fino como o diamante, abrilhantado pelas virtudes de um mundo que ainda não existe.
Cintile no vosso amor o fulgor de uma estrela! A vossa esperança que diga: "Nasça de mim, do Super-homem!"
Haja valentia em vosso amor! Com o vosso amor deveis afrontar o que vos inspire medo.
Cifre-se a vossa honra no vosso amor! Geralmente a mulher pouco entende de honra. Seja, porém, honra vossa amar sempre mais e nunca serdes a segunda.
Tema o homem a mulher, quando a mulher odeia: porque, no fundo, o homem é simplesmente mau, mas a mulher é perversa.
A que odeia mais a mulher?
O ferro falava assim ao imã: "Odeio-te mais do que tudo porque atrais sem ser forte bastante para sujeitar".
A felicidade do homem é: eu quero; a felicidade da mulher é: ele quer.
"Vamos! Já nada falta no mundo!" - assim pensa a mulher quando obedece a todo o coração.
E é preciso que a mulher obedeça e que encontre uma profundidade para a sua superfície.
A alma da mulher é superfície: móvel e tumultuosa película de águas superficiais.
A alma do homem, porém, é profunda, a sua corrente brame em grutas subterrâneas: a mulher pressente a sua força mas não a entende". Então a velha respondeu -lhe: "Zaratustra disse muitas coisas bonitas, mormente para as que são novas. Coisa singular! Zaratustra conhece pouco as mulheres e, contudo, tem razão no que diz delas! Será porque nada é impossível na mulher?
E agora, como recompensa, aceita uma pequena verdade. Sou suficientemente velha para te dizer.
Sufoca-a, tapa-lhe a boca, porque do contrário grita alto demais.
"Venha a tua verdade, mulher!" - disse eu e a velha falou assim: "Acompanhas com as mulheres? Ora, não te esqueça o látego...".
(Assim falou Zaratustra - Nietzsche)

...ao meu venenoso escorpião...

vamos brincar um pouco mais nesse jogo de
dar significado as partes, com a naturalidade necessária
para desenvolver todos os nossos desejos,
pensamentos, sentidos e sentimentos.

afinal, é fundamental aceitar tudo o que acontece
e ampliar a consciência para aquilo que na vida
representa a necessidade de dizer "sim".


bjos "tântricos" àquele que tem feito me sentir
"...tão a flor da pele..."


e pergunto: caberá a uma Isolda teu coração
para enfim te revelares Tristão?


2 comentários:

  1. Sim, porque Isolda só existe uma, como o único caminho por onde apenas Tantris passará... Sujeito-te através do meu chicote, para contruir o "meu" lugar, a "tua" obediência última e constante, obediência fervorosa e fanática....

    ResponderExcluir
  2. Amiga, não sei falar de algo que não pertence ao meu coração e vai contra minha razão. Zaratustra falou comigo só até algumas páginas, pois deixei-o na estante...senão aos poucos iria me considerar feita de uma mera "costela"; eu não existo no universo dele. Serei eu a mulher "cruel"? (risos marotos e irreverentes)
    Rô, dá uma olhada no meu Memórias, coloquei seu Garfield argh rs na minha barra lateral , é só clicar para vir a este Espaço lindo!
    beijinhos, amada!

    ResponderExcluir