
Ouvir é processo físico. Escutar é processo mental.
Compreende a diferença?"

Por maiores que sejam os esforços, será quase impossível me fazer entender e não passarão de meras divagações sobre os verbos e os sentidos.
As primeiras palavras são as mais difíceis e muito mais para tratar de momentos que a grande maioria não viveu.
Não creio existirem dois momentos como o meu. Aliás, como o meu e o de Charlie Brown. (para preservar a identidade do responsável pela magia que sei que até o final deste texto não conseguirei descrever.)
O fato, em si, é que na simplicidade de um menino-homem aprendi a importância da sutil diferença entre "Ver e Enxergar, Ouvir e Escutar".
Não que as desconhecesse, mas esquecia e não sentia. Eram, para esta "Garotinha Ruiva", apenas olhos e ouvidos, visão e audição. Sem coração, sem sangue, sem pele e com pouco sentimento.
Em suma, o que emerge é meu sentimento de admiração pela delicadeza das palavras, ainda mais, esta sendo tão rara no que toca esses "meninos-homens" de hoje.
Charlie Brown, no entanto, não é "um desses". Charlie Brown me deixa "tão emocionada, tão impressionada e com vontade de correr e dar um graaande abraço nele".
Ele sabe disso!
Hoje, o beijo no coração é só para você, Charlie Brown!

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