"Escrevo, triste, no meu quarto quieto, sozinho como sempre tenho sido, sozinho como sempre serei. E penso se a minha voz, aparentemente tão pouca coisa, não encarna a substância de milhares de vozes, a fome de dizerem-se de milhares de vidas, a paciência de milhões de almas submissas como a minha ao destino quotidiano, ao sonho inútil, à esperança sem vestígios.
Nestes momentos meu coração pulsa mais alto por minha consciência dele. Vivo mais porque vivo maior."
Nestes momentos meu coração pulsa mais alto por minha consciência dele. Vivo mais porque vivo maior." "Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto."
"De resto, com que posso contar comigo? Uma acuidade horrível das sensações, e a compreensão profunda de estar sentindo...Uma inteligência aguda para me destruir, e um poder de sonho sôfrego de me entreter...Uma vontade morta e uma reflexão que a embala, como a um filho vivo..."
Oi! Gosto muito de visitar seu blog.
ResponderExcluirBeijinho, tudo de bom ;)
"Todos morrem, todos morrem..." -mudemos os versos do Renato,a situação agora é outra...rsrsrs
ResponderExcluirRiobaldo.