segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Do rio que tudo arrasta diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem." (Bertold Brecht)

Diversas constatações, as quais verificamos em nosso cotidiano, tornam possíveis, com um pouco de sensibilidade, e em qualquer patamar de prioridade está a felicidade, individual e coletiva, e o significado desta representação no âmbito social.
Dentro deste raciocínio de responsabilidade coletiva, entre eu e o outro, que emerge esta tentativa de refletir e compartilhar acerca de questões simples, mas por vezes esquecidas, de onde podemos partir no intuito de melhorar a nossa qualidade de vida 'feliz'.

Com isso, esta tentativa baseia-se na perseverança de que o interesse do bem comum seja também interesse em comum, no lema "partir de si para chegar ao outro".
Talvez as representações e idéias venham sendo distorcidas e destratadas acerca dos sinônimos de liberdade, que são, ao meu ver, o cerne deste deprendimento dos valores que embasam a cultura familiar, institucional profissional e também as demais instâncias da razão de ser ou não ser feliz.
O amor coletivo, exigente e preocupado tem sido atropelado por um interesseiro motor de descaso, distanciamento e da insanidade voraz de mais e mais proveito próprio.
Há casos em que a infãncia, por exemplo, é tratada como objeto de exposição, de necessdade de ser... ser homem, ser mulher, ser pai, ser mãe,, enfim, de classificar o poder de ser... ser melhor, mais competitivo, mais que os outros.
Já na adolescência trata-se o receio de travar um crescimento, que atualmente tem sido, na verdade, antecipado, precoce, e acaba resultando em dar asas a quem ainda nao sabe o que fazer com elas, permitindo aos frágeis aprendizes do viver aventurar-se por vôos altos e insustentáveis demais.
Na fase adulta, então, é cobrado, daquele que aprendeu a querer ser mais que os outros, a capacidade de voar com asas já danificadas, prejudicadas pelo tempo e mau uso.
E o que sugiro?
Por favor, atenção! O caminho é longo, a batalha difícil e o tempo imprevisível. Ainda que estejamos sobrevoando alturas que a nossa vista alcança e trilhando os caminhos certos, não sabemos o que virá na contramão!
Bjos no seu coração, RÔ!

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